terça-feira, 21 de setembro de 2010


Bullying



O bullying vem cada vez mais se agravando em todos os países do mundo. É um termo inglês que é utilizado para descrever atos de violência física ou piscológica, praticados por um indivíduo.

No Brasil cada vez mais são registrados casos de bullying. É necessário uma participação maior da sociedade em reeducar seus jovens. Mas devemos entender que essa educação tem que ter início dentro de casa, com a criança ainda em formação, para que ela possa ter a consciência de não praticar tal ato.

O bullying pode ocorrer em escolas, faculdades, local de trabalho e certamente gera um trauma enorme na vitima, afastando-a muitas vezes do convívio social.

No Brasil um estudo realizado em 2010 com 5mil alunos, revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5° e 6° série. Esses alunos estão em processo de formação e é extremamente perigoso esse tipo de acontecimento, porque o trauma pode ser ainda maior.

Precisamos oferecer uma estrutura melhor para esses jovens, orientado e os direcionando para o caminho do bem. Com um bom diálogo e muita informação tenho certeza que conseguiremos reverter essa situação.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

uma palavra

UMA PALAVRA AMIGA


Ele é um australiano de 82 anos. Seu instrumento de trabalho mais precioso é um binóculo.

Com isso e mais uma conversa amiga, ele já com conseguiu salvar das garras do suicídio nada menos do que 400 pessoas.

Ao realizar seu salvamento de número 401, foi entrevistado pela BBC Brasil, narrando sua atividade.

Corretor de seguros de vida aposentado. A cinco décadas ele monitora de forma voluntária, o movimento no penhasco The Gap, perto de sua casa, nos arredores de Sidney, capital australiana.

A média anual de suicídios no penhasco é de 50 pessoas. E Donald Ritchier, que já recebeu o apelido de anjo da guarda, fica atento. Basicamente, o trabalho é de observação.

Sempre que vê alguém por ali, muito pensativo, ou ultrapassando as cordas postas no lugar, vai em direção a pessoa e puxa conversa.

Não é raro que a convide para o café em sua casa. É um de seus métodos preferidos.

E com um café, oferece um sorriso, uma palavra amável, uma conversa amiga. Conforme ele narra, muitas vezes consegue fazer com que a pessoa mude de ideia.

Por toda essa dedicação, Ritchie tem recebido muitas manifestações de agradecimento e carinho. Em sua porta já foram deixados cartas, pinturas e outros mimos.

Naturalmente, ele não consegue ter êxito total, mas a contabilização de 401 pessoas salvas, graças sua atuação, é uma significativa marca.

À semelhança desse australiano aposentado, quantos de nós podemos realizar benefícios, sem ir muito longe de nossas próprias casas, do nosso bairro.

Tantas vezes idealizamos ser missionários em lugares distantes, ou prestar serviços nessa ou naquela entidade internacional.

E, contudo, bem próximo de nós, há tanto a se fazer. Tantas questões nos requerem a ação.

Bom, portanto, nos perguntamos o que será que podemos fazer que ainda não foi feito e tem urgência de ser realizado, em nosso quarteirão, em nosso bairro, em nossa cidade.

Não são poucos os exemplos que temos. Estudantes, donas de casas, profissionais diversos que se dedicam em horas que lhes deveriam ser de lazer, a servir ao próximo.

Jovens que buscam comunidades carentes para oferecer aulas de reforço escolar. Ou praticar esportes com crianças, retirando-as das ruas.

Donas de casas que se organizam em equipes para atenter as pessoas do bairro, que enfrentam enfermidades longas, sem famílias por perto.

Ou mães que trabalham fora do lar e têm necessidade de quem lhes atenda os filhos por algumas horas, no retorno da escola.

Um detalhe aqui, outro ali. Quantos detalhes.

Alguns salvam vidas, como Donald Ritchier. Outros podem salvar criaturas do analfabetismo, nos transformando em ponte entre o iletrado e a escola.

Ou retirar do desespero um solitário que apenas espera que alguém se disponha a ouvi-lo.

Pensemos nisso e nos disponhamos a ofertar a nossa palavra amável, a mão amiga, a presença atuante.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CRESÇA E APAREÇA


É fácil ficar reclamando, mal humorado, desse modo afastar pessoas e oportunidades que a vida oferece.

Voçe sempre se esforça para fazer tudo com afinco, didicando-se sem hesitar?

Talvez sua resposta seja positiva, mas será que ´o bastante?

Afinal por mais que se tenha desdobrado seus superiores nem percebem mesmo...E seus colegas de trabalho então, colocam-se a reclamar continuamente, sem pausas para o café, almoço ou happy hour. É lamentação que não acaba mais. Sofre-se por tudo e por todos. Mesmo que algum colega sai da empresa, pra buscar oportunidade melhor, os burburinhos acerca de sua decisão são sempre negativos.

Os dias, as semanas, os meses e os anos passam, e você sempre na mesma. É provável que já tenha tido: gastrite por não se alimentar bem, pneumonia devido ao ar-condicionado, tendinite por falta de ergonomia; recentemente uma alergia sem causa definida.

Em toda a minha carreira conheci pessoas fascinantes que, no entanto, desperdiçavam seu brilho próprio com comportamentos inadequados. Como consequência eram lembrados como simples colaboradores insatisfeitos

Não é a toa que empresas descartam talentos aos montes, se por um lado não valorizam seu colaboradores por outro os próprios colaboradores não o fazem.

Ódio, descrença e perda de auto-estima. Este é o saldo que fica quando termina uma relação profissional repleta de insatisfação.

Não está na hora de mudar?

Você deve progredir! Pense em sua capacidade. Somente a partir do momento em que você perceber o benefício de se tornar uma pessoa mais produtiva produzirá mais e melhor. Quando nos desvinculamos de comportamentos negativos conseguimos evoluir. Ou seja, se possuímos uma visão clara dos comportamentos que nos afetam negativamente teremos a possibilidade de evitá-los, e aos poucos excluí-los de nossas vidas.

Obter feedback verdadeiro, digo, de pessoas corajosas o suficiente para não ter medo de falar a verdade, é um passo decisivo, uma ótima oportunidade de mudança. Hoje o colaborador não é apenas uma mão-de-obra para as empresas, ele é um portador de crenças, valores e culturas.

Deixe de reclamar, invista em você, abandone os grupinhos e trabalhe com afinco. Depois de romper com tais paradigmas você estará pronto para crescer e, por seu profissionalismo e conduta, aparecer será consequência.

Pense positivo!!

A Parábola da Vaca


Um sábio mestre e seus discípulos andavam pelo interior do país há muitos dias e procuravam um lugar para descansar durante a noite. Avistaram, então, um casebre no alto de uma colina e resolveram pedir abrigo àquela noite. Ao chegarem ao casebre, foram recebidos pelo dono, um senhor maltrapilho e cansado. Eles o convidou a entrar e apresentou sua esposa e seus três filhos. Durante o jantar, o discípulo percebeu que a comida era escassa até mesmo para somente os membros da família e ficou penalizado com a situação. Olhando para aqueles rostos cansados e subnutridos, perguntou ao dono como eles se sustentavam.

O senhor respondeu:

- Está vendo aquela vaca lá fora? Dela tiramos o leite que conseguimos e fazemos queijo. O pouco leite que sobra, trocamos por outras mercadorias na cidade. Ela é a nossa fonte de renda e de vida. Conseguimos viver com o que ela nos fornece.

O discípulo olhou para o mestre que jantava de cabeça baixa e terminou de jantar em silêncio.

Pela manhã, o mestre e o discípulo levantaram antes que a família acordasse e preparavam-se para ir embora quando o discípulo disse:

- Mestre, como podemos ajudar essa pobre família a sair dessa situação de miséria?

O mestre então falou:

- Quer ajudar essa família? Pegue a vaca deles e empurre precipício abaixo.

O discípulo espantado falou:

- Mas a vaca é a única fonte de renda da família, se a matarmos eles ficarão mais miseráveis e morrerão de fome!

O mestre calmamente repetiu a ordem:

- Empurre a vaca precipício abaixo.

O discípulo indignado seguiu as ordens do Mestre e jogou a vaca no precipício e a matou.

Alguns anos mais tarde, o discípulo ainda sentia remorso pelo que havia feito e decidiu abandonar o seu mestre e visitar aquela família.

Voltando a região, avistou de longe a colina onde ficava o casebre, e olhou espantado para uma bela casa que havia em seu lugar.

- De certo, após a morte da vaca, ficaram tão pobres e desesperados que tiveram que vender a propriedade para alguém mais rico - pensou o discípulo.

Aproximou-se da casa e, entrando pelo portão, viu um criado e lhe perguntou:

- Você sabe para onde foi a família que vivia no casebre que havia aqui?

- Sim claro! Eles ainda moram aqui, estão ali nos jardins - disse o criado, apontando para frente da casa.

O discípulo caminhou na direção casa e pôde ver um senhor ativo, brincando com três jovens bonitos e uma linda mulher. A família que estava ali não lembrava em nada os miseráveis que conhecera a tempos atrás.

Quando o senhor avistou o discípulo, reconheceu-o de imediato e o convidou para entrar em sua casa.

O discípulo quis saber como tudo havia mudado tanto desde a última vez que o viu.

O senhor então falou:

- Depois daquela noite que vocês estiveram aqui, nossa vaquinha caiu no precipício e morreu. Como não tínhamos mais nossa fonte de renda e sustento fomos obrigados a procurar outras formas de sobreviver. Descobrimos muitas outras formas de ganhar dinheiro e desenvolvemos habilidades que nem sabíamos que éramos capazes de fazer.

E continuou:

- Perder aquela vaquinha foi horrível, mas aprendemos a não sermos acomodados e conformados com a situação que estávamos. A vezes precisamos perder para ganhar mais adiante.

Só então o discípulo entendeu a profundidade que o seu ex-mestre o havia ordenado a fazer.

Procure em sua vida se não há uma vaquinha para empurrar no precipício ou se alguma já caiu e você não percebeu que foi algo bom.

Perder um emprego, acabar um relacionamento e outras tantas coisas traumáticas são como marco em nossas vidas, servem para mostrar que você passou por ali e sobreviveu. Ficou melhor e mais forte.

Mesmo que tudo pareça ruim agora, tudo leva a um caminho melhor. Só depende de como você vê.